Conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião, a visionária Blavatsky influenciou inúmeros pensadores e artistas.
Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século 19, responsável por revolucionar o pensamento humano. Sua vida e obra podem ser vistas no espetáculo "A voz do silêncio", em cartaz no Teatro B32 até 19 de março. A peça acontece durante o último dia de vida da filósofa, interpretada por Beth Zalcman. Sozinha em seu quarto, ela revisita suas memórias e recorda as consequências de suas escolhas.
Sob a direção de Luiz Antônio Rocha, indicado ao prêmio Shell de 2019 pela montagem de “ Paulo Freire, o Andarilho da Utopia”, a montagem mexe com os espectadores ao instigar uma profunda reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e místico. O texto é da filósofa e poetisa Lucia Helena Galvão, cujas palestras na internet são acompanhadas por milhões de seguidores.
A vasta obra de Helena influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.
"Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é saber que, a cada apresentação, será um novo mergulho num universo repleto de possibilidades. É experimentar qualidades como potência, determinação e, principalmente, entrega que são latentes na Blavatsky. É poder escutar, com teatro lotado, a voz do silêncio", diz Beth Zalcman.
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