Mostra foi organizada em torno de quatro temas relacionados à vida da cantora, falecida este ano.
Com curadoria do ecossistema criativo MOOC e da jornalista Adriana Couto, a exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que terminou no último domingo (9) no Museu da Imagem e do Som (MIS), trouxe mais de 100 fotos do acervo da The Music Photo Gallery realizadas pelos fotógrafos americanos Ebet Roberts, Bob Gruen e Lynn Goldsmith e pelo londrino Ian Dickson, sendo muitos registros inéditos. A mostra ainda teve uma coincidência infeliz. A artista faleceu, aos 83 anos, poucos dias depois da abertura da mostra (24/5).
A exposição também trouxe conteúdos audiovisuais, como documentários que revelam bastidores de seus shows, além de imagens de clipes e ainda uma sala com trechos da histórica apresentação feita no estádio do Maracanã em 1988 e considerada, até hoje, como o show com maior público de uma artista mulher solo (188 mil pessoas). Você realmente se sente parte da plateia.
A mostra foi organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de cantora: sua inigualável carreira musical; o poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante participação na sétima arte; e seu estilo único refletido nos figurinos e seus penteados emblemáticos, envolvendo colaborações com grandes nomes da moda. O público ainda conseguiu utilizar algumas perucas de cortes utilizados por Tina e se sentir um pouco como a artista.
"Tivemos um balanço muito positivo. O público que compareceu majoritariamente elogiava, teve muita boa repercussão na imprensa e teve a coincidência do falecimento da cantora durante a exposição, o que gerou ainda mais interesse", diz André Sturm, diretor do MIS.
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