A história de amor bandido mais famosa de todos os tempos, vivida pelo casal que ficou conhecido por aterrorizar os EUA na década de 1930, finalmente desembarcou em solo brasileiro. Depois de uma temporada de sucesso, o musical "Bonnie & Clyde" encerra sua temporada no próximo final de semana no 033 Rooftop do Teatro Santander em São Paulo.
A peça estreou em San Diego em 2009, chegando à Broadway em 2011, onde conquistou duas indicações ao Tony Awards, o Oscar do teatro. Esta é a primeira adaptação da história feita na América Latina.
O espetáculo tem o diferencial de ser montado de forma imersiva, com a plateia posicionada em meio à encenação e com a possibilidade de comer pratos inspirados na história, assinados pelo chef Mario Azevedo, além de ter uma réplica do Ford V8, idêntico ao original onde o casal de protagonistas foi capturado.
O casal, com duas personalidades opostas, se junta em uma guerra declarada de vingança contra o "sistema". Enquanto Bonnie, vivida por Eline Porto, deseja alcançar o sucesso como artista e poetisa, Clyde, vivido por Beto Sargentelli, é um fissurado por carros que vive de cometer pequenos furtos e quer viver sem se preocupar com dinheiro. Eles formam a Gangue Barrow, que também é composta pelo irmão bandoleiro de Clyde, Buck, vivido por Claudio Lins, e pela cunhada Blanche, vivida por Adriana Del Claro. O casal é um símbolo da Grande Depressão, período marcado pela crise econômica e social americana, que levou muitas pessoas a enxergarem a dupla como heróis.
O casal fora da lei, que nunca demonstrou receio de apertar gatilhos e disparar contra quem cruzasse seu caminho, foi capturado em uma emboscada armada na estrada de Louisiana, sul dos EUA, e executado com dezenas de tiros, em uma operação comandada pelo capitão Frank Hamer, vivido por Renato Caetano.
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