Promessa da música brasileira fala sobre a sua trajetória e planos para o lançamento do seu primeiro álbum em 2022.
Rachel Reis, cantora e compositora de Feira de Santana encantou mais de 79 mil ouvintes mensais no Spofity em 2021. Entre esses fãs, a atriz Taís Araújo recomendou o seu trabalho nas redes sociais recentemente.
Listada pelo Youtube como uma das 10 artistas para ficar de olho em 2022, Rachel gosta de fazer com que as pessoas que escutam seu som saibam que a Bahia é o seu berço.
Sua música tem a sonoridade da mistura do axé, pop, afrobeat e MPB. Um estilo único, que se você ainda não conhece vai correr pra conhecer a partir desta entrevista.
Yellow Mag: Para começar, conta um pouco sobre sua infância em Feira de Santana? Quais eram os seus sonhos de criança?
Rachel Reis: Queria ser advogada. (Fiz até um semestre de direito, mas troquei por publicidade e propaganda. Hahaha).
Minha mãe era cantora de seresta, minha irmã mais velha também canta desde sempre (cantora de forró), então eu sempre fiz parte desse universo mesmo que indiretamente, mas achava que não era pra mim.
Yellow Mag: Como e quando começou a sua relação com a música? Em que momento decidiu fazer desse talento profissão?
Rachel Reis: Eu cantava como brincadeira, não levava a sério, mas as pessoas que me escutavam diziam que eu deveria levar porque minha voz era bonita. Um dia acreditei nisso e comecei. (Foi em 2016, participação num evento). Passei 2 anos cantando em barzinho, aniversário, casamento, até que em 2018 decidi parar porque aquilo já não fazia mais sentido pra mim. Além de querer focar na faculdade, começou a surgir a vontade de focar no autoral e lançar coisas minhas.
Yellow Mag: Amamos a sonoridade das suas músicas, de onde vem suas inspirações? Quais as suas referências?
Rachel Reis: Ouço de quase tudo, minha playlist é sempre misturada, mas tem alguns artistas que me inspiram muito. Amy Winehouse, Mayra Andrade, Milton Nascimento, Céu, Jorge Ben. Minhas inspirações são sempre aleatórias também; um filme que eu vi, algo que aconteceu comigo ou com alguém. Qualquer coisa pode me inspirar hahahaha.
Yellow Mag: Você mostra nas suas canções uma tropicalidade, uma mistura de ritmos que nos encanta. O quanto suas músicas têm da Bahia?
Rachel Reis: Muita coisa hahaha. Bahia é minha casa, minha essência. As pessoas me escutam e sabem que eu sou baiana, e eu amo.
Yellow Mag: Qual o seu processo de criação na hora de compor?
Rachel Reis: Não tenho muita disciplina, alguns artistas escolhem uma hora do dia e param pra compor. Comigo ainda é solto, vem na cabeça e eu gravo no celular, coloco no papel! Mas nos últimos tempos tenho tido mais organização porque estou em processo de composição do álbum.
Yellow Mag: Lembra-se da primeira vez que subiu num palco? Qual a sensação? Que idade tinha?
Rachel Reis: Eu tinha uns 6 ou 8 anos, foi num show da minha mãe. Tinha uma galera segurando cartaz com nome dela, foi incrível.
Yellow Mag: Como surgiu a ideia de fazer o seu primeiro EP, foi um projeto totalmente independente?
Rachel Reis: Totalmente independente. Aconteceu no meio da pandemia, tudo a distância. Conheci o trabalho dos meninos (Zamba e Cuper) e a ideia era que fosse só uma música, mas aí a gente foi se empolgando no processo até que o EP nasceu.
Yellow Mag: Quando irá lançar seu primeiro álbum?
Rachel Reis: Ele tá bem adiantado, a ideia é que saia esse ano ainda. Acho que tá mais perto do que nunca! Estou bem ansiosa!
Yellow Mag: E, por fim, existe algum momento que possa definir como o mais marcante na sua trajetória musical?
Rachel Reis: Acho que foi meu primeiro show. Fiz poucos até agora, mas o primeiro foi quando eu tive mais noção do que estava acontecendo, onde eu vi que as pessoas realmente curtiam o meu trabalho, que foram lá me ver. Demorei pra processar a ideia.
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