“A minha música é um produto de toda a fusão musical que é Salvador”
“Sagrada e Profana” é tanto de Tícia, cria da Cidade Baixa, como de Salvador. O projeto, que vem sendo elaborado desde 2018, é um mapa de experiências, encruzilhadas, poesias e sentimentos que conectam a artista, uma mulher jovem, preta e periférica, com a capital baiana.
"Circulo por diferentes lugares desta que é a cidade mais negra fora do continente africano. Observo as narrativas afrodiaspóricas. Celebro minhas raízes e canto as minhas vivências. Falo sobre mistérios, encantos e contradições. Faço um desenho desse movimento que existe aqui, ligando realidade e espiritualidade, amor e crime, axé e sagacidade".
No repertório, guiado por 4 faixas autorais, pagodão, samba reggae, funk, ragga, dancehall e ijexá são destaques. Entre as principais inspirações da cantora e compositora, ícones como Ilê Aiyê, Olodum, Gilberto Gil, Rachel Reis, Luedji Luna e Murilo Chester.
Ilustrando visualmente o projeto, os singles “Salcity” e “Fogo” já estão com videoclipes disponíveis.
Artista do selo Batekoo Records, Ticia vem despontando como um dos grandes sucessos da música brasileira. Recentemente mostrou sua performance ao vivo no BATEKOO Festival, Afropunk e, também, no Sarará.
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